A promessa de paz pode virar pesadelo
Em tempos de estresse crônico e noites mal dormidas, muitos brasileiros recorrem aos chás calmantes como um refúgio natural. Camomila, erva-cidreira e flor de maracujá são as estrelas desse ritual noturno, vendidas como soluções seguras e eficazes para a ansiedade e a insônia. No entanto, especialistas alertam: o uso indiscriminado dessas infusões pode trazer riscos sérios à saúde mental e física.
O que era calmante pode virar gatilho
Embora sejam populares por suas propriedades relaxantes, essas plantas medicinais não são isentas de efeitos colaterais. O consumo excessivo ou em combinação com medicamentos pode levar a reações adversas, como sonolência excessiva, queda de pressão arterial e até intoxicação. Além disso, a automedicação com chás pode mascarar sintomas de condições mais graves, atrasando diagnósticos importantes.
A ilusão do natural e a falta de orientação
A crença de que "natural é sempre seguro" leva muitos a ignorarem as dosagens recomendadas e a interação com outros tratamentos. Sem orientação profissional, o uso contínuo desses chás pode comprometer o funcionamento do fígado e dos rins, além de interferir na eficácia de medicamentos prescritos.
Especialistas pedem cautela e informação
Médicos e fitoterapeutas enfatizam a importância de consultar profissionais de saúde antes de iniciar qualquer tratamento, mesmo que seja com plantas medicinais. A personalização do uso, considerando histórico de saúde e possíveis interações medicamentosas, é essencial para garantir benefícios sem riscos.
Conclusão: equilíbrio e informação são essenciais
Os chás calmantes podem ser aliados valiosos no manejo do estresse e da ansiedade, desde que utilizados com responsabilidade e conhecimento. A busca por bem-estar deve ser acompanhada de informação e orientação adequada, evitando que o remédio se torne veneno.
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